Quando se trata de seguro residencial, a primeira cobertura que a maioria das pessoas lembra está relacionada a questões graves, como incêndio, enchentes, danos elétricos, queda de aeronaves, roubos e até mesmo vendavais.
Segundo levantamento realizado pela Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), o número de residências brasileiras que contam com alguma modalidade de seguro residencial é inferior a 15% e, por mais que o número tenha crescido nos últimos anos, ainda representa um percentual baixo. Entretanto, assim como o amparo para automóveis conta com uma série de assistências e atrativos interessantes, o mesmo ocorre com as apólices residenciais.
Além dos planos gerais, existe a possibilidade de personalização do título. Por exemplo: na região sul do País é muito comum a contratação de seguro com cobertura específica contra vendavais, enquanto em São Paulo a maior procura é por proteção contra danos elétricos, enchentes e danos a terceiros.
Utilização
Mas em quais ocasiões vale a pena utilizar o seguro residencial? Depende muito da categoria contratada. O plano básico, geralmente, protege o imóvel em caso de incêndio, queda de raio ou explosão, com o valor calculado de acordo com uma estimativa dos bens presentes no local. Ainda assim, é possível adicionar coberturas extras no momento da contratação, como danos elétricos, roubo, vendaval, responsabilidade civil, dentre muitas outras.
O seguro contra enchentes não é ofertado por todas as seguradoras e não abrange todas as regiões da cidade de São Paulo, por exemplo, devido a recorrência deste problema em pontos específicos. Também existem diversos serviços que as empresas incluem com a intenção de atrair os clientes. Os mais comuns são: desentupimento, limpeza de calhas, substituição de telhas, chaveiro, manutenção básica em rede elétrica e hidráulica, dentre outros.
Fica de fora
A respeito do que costumeiramente fica de fora das apólices de seguro residencial, mais uma vez depende da contratação e da seguradora escolhida. Para que você não seja surpreendido quando for acionar o serviço, esteja ciente dos riscos excluídos no momento da contratação.
Ainda assim, algumas questões que ficam de fora do plano são problemas relacionados a falhas na construção, furtos sem vestígio de arrombamento e defeitos preexistentes.
Sinistro
Mesmo após a contratação, muitos segurados não sabem como agir após um sinistro e, por isso, acabam dificultando o pagamento da indenização. Para evitar este problema, é importante estar atento aos primeiros passos. A etapa inicial é sempre informar as autoridades competentes e em seguida comunicar o seguro. No entanto, antes de qualquer modificação, é extremamente importante aguardar a perícia da empresa.
Um caso relativamente comum é quando ocorre um sinistro de roubo e, após constatado o arrombamento de uma fechadura, o proprietário realiza a troca antes da vistoria da administradora, eliminando assim um vestígio de prova crucial para o pagamento da indenização. Por fim, fique atento à cobertura, aos riscos excluídos, valores e se realmente a empresa realiza o resguardo de todos os pontos que lhe interessam.
FONTE: Estadão